quinta-feira, 22 de novembro de 2012

“De repente, 60”


A vida é muito bela e testemunhos como este. Valem a pena serem divulgados. Para sabermos como aproveitar a vida e ver como ela é bela e cheia de nuances.

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Regina de Castro Pompeu, terceira colocada no Prêmios Longevidade Bradesco de Jornalismo, Histórias de Vida, com o texto “De repente, 60.”
 
 
 
De forma despretensiosa, inscrevi um texto no concurso Premios Longevidade Bradesco Histórias de Vida.
Estou chegando de São Paulo, onde fui participar da premiação.
Mandaram um motorista me buscar e me trazer e fiquei num super-hotel nos Jardins, acompanhada de meu príncipe consorte rsrsrssr.
Entre quase 200 concorrentes, conquistei o 3° lugar, com direito a trofeu e diploma.
Mas, sinto como se tivesse recebido o Oscar, pois os primeiros colocados foram  jovens que trabalharam por alguns anos para escrever histórias que mereciam ser contadas.
Meu texto foi o único produzido pela própria protagonista.
O tema central era o relacionamento inter-geracional.
Quase caí da cadeira quando Nicete Bruno, jurada especial me perguntou: "Você é a Regina? Queria muito conhecê-la. Adorei seu texto!!"

Tive, ainda, o privilégio de ser fotografada ao lado da convidada especial, Shirley MacLaine.
É muita emoção, que gostaria de compartilhar com vocês.
Abaixo, o texto premiado
Beijos
Regina
 
 
 
DE REPENTE 60 (ou 2x30)
 
Ao completar sessenta anos, lembrei do filme “De repente 30”, em que a adolescente, em seu aniversário, ansiosa por chegar logo à idade adulta, formula um desejo e se vê repentinamente com trinta anos, sem saber o que aconteceu nesse intervalo.
Meu sentimento é semelhante ao dela: perplexidade.
Pergunto a mim mesma: onde foram parar todos esses anos?
Ainda sou aquela menina assustada que entrou pela primeira vez na escola, aquela filha desesperada pela perda precoce da mãe; ainda sou aquela professorinha ingênua que enfrentou sua primeira turma, aquela virgem sonhadora que entrou na igreja, vestida de branco, para um casamento que durou tão pouco!
Ainda sou aquela mãe aflita com a primeira febre do filho que hoje tem mais de trinta anos.
Acho que é por isso que engordei, para caber tanta gente, é preciso espaço!
Passei batido pela tal crise dos trinta, pois estava ocupada demais lutando pela sobrevivência.
Os quarenta foram festejados com um baile, enquanto eu ansiava pela aposentadoria na carreira do magistério, que aconteceu quatro anos depois.
Os cinquenta me encontraram construindo uma nova vida, numa nova cidade, num novo posto de trabalho.
Agora, aos sessenta, me pergunto onde está a velhinha que eu esperava ser nesta idade e onde se escondeu a jovem que me olhava do espelho todas as manhãs?
Tive o privilégio de viver uma época de profundas e rápidas transformações em todas as áreas: de Elvis Presley e Sinatra a Michael Jackson, de Beatles e Rolling Stones a Madonna, de Chico e Caetano a Cazuza e Ana Carolina; dos anos de chumbo da ditadura militar às passeatas pelas diretas e empeachment do presidente a um novo país misto de decepções e esperanças; da invenção da pílula e liberação sexual ao bebê de proveta e o pesadelo da AIDS. Testemunhei a conquista dos cinco títulos mundiais do futebol brasileiro (e alguns vexames históricos).
Nasci no ano em que a televisão chegou ao Brasil, mas minha família só conseguiu comprar um aparelho usado dez anos depois e, por meio de suas transmissões, vi a chegada do homem à lua, a queda do muro de Berlim e algumas guerras modernas.
Passei por três reformas ortográficas e tive de aprender a nova linguagem do computador e da internet. Aprendi tanto que foi por meio desta que conheci, aos cinquenta e dois anos, meu companheiro, com quem tenho, desde então, compartilhado as aventuras do viver.
Não me sinto diferente do que era há alguns anos, continuo tendo sonhos, projetos, faço minhas caminhadas matinais com meu cachorro Kaká, pratico Ioga, me alimento e durmo bem (apesar das constantes visitas noturnas ao banheiro), gosto de cinema, música, leio muito, viajo para os lugares que um dia sonhei conhecer.
Por dois anos não exerci qualquer atividade profissional, mas voltei a orientar trabalhos acadêmicos e a ministrar algumas disciplinas em turmas de pós-graduação, o que me fez rejuvenescer em contato com os alunos, que têm se beneficiado de minha experiência e com quem tenho aprendido muito mais que ensinado.
Só agora comecei a precisar de óculos para perto (para longe eu uso há muitos anos) e não tinjo os cabelos, pois os brancos são tão poucos que nem se percebe (privilégio que herdei de meu pai, que só começou a ficar grisalho após os setenta anos).
Há marcas do tempo, claro, e não somente rugas e os quilos a mais, mas também cicatrizes, testemunhas de algumas aprendizagens: a do apêndice me traz recordações do aniversário de nove anos passado no hospital; a da cesárea marca minha iniciação como mãe e a mais recente, do câncer de mama (felizmente curado), me lembra diariamente que a vida nos traz surpresas nem sempre agradáveis e que não tenho tempo a perder.
A capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo diminuiu, lembro de coisas que aconteceram há mais de cinquenta anos e esqueço as panelas no fogo.
Aliás, a memória (ou sua falta) merece um capítulo à parte: constantemente procuro determinada palavra ou quero lembrar o nome de alguém e começa a brincadeira de esconde-esconde. Tento fórmulas mnemônicas, recito o alfabeto mentalmente e nada! De repente, quando a conversa já mudou de rumo ou o interlocutor já se foi, eis que surge o nome ou palavra, como que zombando de mim...
Mas, do que é que eu estava falando mesmo?
Ah, sim, dos meus sessenta.
Claro que existem vantagens: pagar meia-entrada (idosos, crianças e estudantes têm essa prerrogativa, talvez porque não são considerados pessoas inteiras), atendimento prioritário em filas exclusivas, sentar sem culpa nos bancos reservados do metrô e a TPM passou a significar “Tranquilidade Pós-Menopausa”.
Certamente o saldo é positivo, com muitas dúvidas e apenas uma certeza: tenho mais passado que futuro e vivo o presente intensamente,em minha nova condição de mulher muito sex...agenária!
 
Fonte: recebido por e-mail do Delfino
 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Possibilidade de que consciência possa continuar após a morte

Assita ao vídeo do programa Vida e Saúde do dia 01 de setembro de 2012 sobre:

Possibilidade de que consciência possa continuar após a morte

 Acesse o link abaixo para acessar ao vídeo:

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/vida-e-saude/videos/t/edicoes/v/possibilidade-de-que-consciencia-possa-continuar-apos-a-morte-e-assunto-de-conversa/2117078/

 

 

 

domingo, 19 de agosto de 2012

Curso: A Casa Alma - Despertar do Sol Interior

Harmonização de Espaços: A casa é o reflexo da nossa alma
Módulo 4 - A Casa Alma: Despertar do Sol Interior

O lar mostra nossos sonhos, conquistas, desejos, ajustes e desajustes na vida. Sendo um reflexo da nossa alma. Harmonizando o lar externo equilibramos o lar interno e vice versa.

Neste curso de harmonização de espaços vamos trabalhar os vários aspectos que envolvem nossa luz e sombra interior. Utilizando a casa como laboratório. O que cada cômodo representa e como utilizá-los como uma ferramenta para o nosso crescimento pessoal.


Despertar e trabalhar nosso sol interior para que ilumine nossa vida e guie nossos passos.

Alguns dos tópicos que serão tratados neste módulo 4:
- Criação Espaço Sagrado
- Religare
- 6 Sentidos
- 5 Sensos
- Projeção astral
- Meditação do Sol Interior
- Florais e ferramentas para autocura
- Mandala da Casa Alma

Venha conferir! O curso possui um blog com informações e ferramentas para auxiliar no desenrolar do crescimento interior – www.sualuzesombra.blogspot.com.br

Data: 25 e 26 Set 2012 (terça e quarta)
Horário: das 18h30 às 22h30

Ministrante: Andrea dos Santos Leandro
www.harmonizacaodeespacos.blogspot.com.br

Obs.: * Os participantes receberão certificado e apostila.

O curso possui 4 módulos:

Módulo 1 - A Casa é um espelho: O que a sua reflete?
Módulo 2 - A Casa mente (modelos mentais)
Módulo 3 - A Casa coração (emoções)
Módulo 4 - A Casa alma (despertar do sol interior)

OBSERVAÇÃO: Os módulos são sequenciais mas independentes. Pode-se fazer o módulo faltante quando for oferecido novamente.

Informações e inscrições:
Kainnon – Cursos e Terapias (local do curso)
RS-509 (Faixa Velha de Camobi), nº 1785 - Santa Maria/RS
Fones: (55) 3027. 2505 / 9937. 2766 / 8132.9090
e-mail: kainnon33@gmail.com

Loja Angeluz no segundo andar do Santa Maria Shopping

www.kainnon.com

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Emoção e Sentimento

Emoção e Sentimento

A emoção é uma experiência afetiva que aparece de maneira brusca e que é desencadeada por um objeto ou situação excitante, que provoca muitas reações motoras e glandulares, além de alterar o estado afetivo. Nossa existência está contextualizada no mundo e como tal, vivemos cercados de objetos, situações e de outras pessoas com quem interagimos. Tudo o que nos cerca provoca um desejo de afastamento ou de aproximação e estes desejos, mesmo que não sejam realizados, constituem a experiência afetiva de cada um. Para muitos teóricos, a diferença existente entre emoção e sentimento diz respeito apenas ao grau de intensidade e, neste caso, um estado afetivo mais suave, relacionado com as características do objeto em questão, constituiria um sentimento, enquanto que a emoção seria um sentimento mais intenso. 

Não existe uma classificação precisa para emoções e sentimentos, mas há um certo consenso entre os profissionais da psicologia que consideram alegria, tristeza, medo e raiva como emoções fundamentais. A característica e intensidade da emoção depende do objeto que a desencadeia e, mesmo que as reações orgânicas que aparecem pareadas a uma emoção forem induzidas por injeção de hormônios ou outras drogas, a emoção sentida frente a um objeto ameaçador será distinta da induzida artificialmente. Algumas reações motoras ou glandulares acompanham diferentes emoções, como é o caso do choro que pode aparecer junto com emoções diferenciadas. As reações orgânicas aparecem depois da compreensão que o indivíduo tem da natureza do objeto desencadeador da emoção. Existem várias teorias relacionadas às emoções e as dificuldades encontradas para estudar o assunto são muitas. As duas teorias principais da emoção são a periférica e a excitatória. 

De acordo com a teoria periférica, a emoção depende de um conhecimento prévio e a repercussão orgânica é desencadeada por uma reação afetiva a este conhecimento. Neste conceito, as reações nos órgãos viscerais ou musculares antecedem à emoção, que é desencadeada quando o indivíduo toma conhecimento destas reações. A teoria excitatória é mais recente e valoriza a idéia de que a percepção do valor que o objeto tem, no momento em que ele se apresenta ao sujeito, é tão importante quanto a percepção das excitações, que são produzidas pelos órgãos periféricos no desencadeamento das emoções.

Por: Alexandre Dal Pizzol

Fonte: http://www.coladaweb.com/psicologia/emocao-e-sentimento em 14 Ago 2012 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Sentimento ou emoção?

Geralmente as pessoas confundem emoção com sentimento, ou acham que é a mesma coisa com nomes diferentes. Mas existe uma grande diferença entre o ato de sentir (sentimento) e a reação instintiva (emoção).

Olhando assim, até dá a impressão de que a emoção é algo primitivo, do tempo das cavernas, não é? E é mesmo. Na verdade, a única coisa que mudou são as formas de agir, pois as emoções continuam as mesmas, iguais aos dos nossos antepassados. Hoje, não se mata com uma pedra, e sim com armas e bombas, trocamos as cavernas por apartamentos bem decorados, mas continuamos a roubar a mulher do outro, continuamos a comer carne crua, a ter necessidade instintiva de sexo, a ter ódio pelo semelhante, a sentir raiva, inveja, mágoa, ciúmes, preguiça, orgulho, ambição, poder, vontade de destruir, desejo de matar.... 
 
Emoção é uma ação instintiva, que passa pela percepção mental em frações de segundos e desencadeia reações orgânicas, que culminam em sensações físicas, como a sensação de raiva que leva ao soco na mesa, o impulso de agredir, que resulta em soco ou pontapé, o medo excessivo de alguma coisa, que pode levar a uma dor de barriga, a vontade de gritar (ou para ofender alguém ou para jogar para a fora aquela carga pesada demais). Preste atenção neste ponto. Carga pesada demais. Toda emoção gera uma carga muito pesada, pois as energias criadas são nos chacras que estão abaixo do chacra cardíaco; são os chacras do instinto.

Sentimento é outra coisa. A primeira diferença é que o sentimento acontece no chacra cardíaco, o chacra que tem absoluta linearidade, que não pára nunca de bater. O sentimento é leve, traz bem-estar e silêncio interior. A emoção traz ansiedade, pressa, impaciência, o sentimento traz a tranqüilidade de permitir-se vivenciar o momento, ainda que o momento seja uma situação difícil. Mas quem está no ‘sentimento’ resolve as coisas com racionalidade, sem perder a delicadeza, o humor, a sensibilidade. 

Por exemplo, uma colisão entre dois carros. A pessoa emocional fará um estardalhaço, vai ficar com raiva se for a vítima, vai ofender e agredir o motorista, não vai aceitar as desculpas nem as justificativas do outro etc.
A pessoa sentimental não vai ficar com raiva, nem agredir o motorista, vai analisar a situação com racionalidade, verificar o que é possível fazer, conversar e buscar resolver tudo de forma adequada para ambas as partes. Ele entende que incidentes acontecem e que ele não vai mudar a realidade dos fatos.

Sentimento não tem carga. É uma energia sutil, por isso, quem tem sentimento, tem tempo para pensar; fala sem ansiedade, não se importa de ser ofendido, age com respeito, mesmo que a situação não seja favorável, como o exemplo do incidente citado acima. A pessoa nesse nível está criando linearidade em sua vida, livre dos altos e baixos da emoção.

Em resumo, para elucidar melhor a diferença entre emoção e sentimento: A emoção leva à guerra (Hitler), o sentimento leva à paz (Gandhi).

Artigo escrito por Fátima Alves, com base nos conhecimentos adquiridos no CEC . 

Fonte: http://www.centrodeestudos.org/artigos/sentimento-ou-emocao
 

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ninguém aqui é puro anjo ou demônio


Ninguém aqui é puro anjo ou demônio 
Ninguém aqui é puro anjo ou demônio
:: Rubia A. Dantés ::

Uma vez, em um dos meus trabalhos nas montanhas, acordei cantando um pedaço de uma música que ficou o tempo todo na minha cabeça... O trecho que ficava repetindo era: "ninguém aqui é puro anjo ou demônio"... Hoje, de novo, acordei com essa frase na cabeça e com uma compreensão ainda maior do que isso significa...

E percebi mais um pouco como o fato de querermos ser só uma coisa ou outra... atrapalha em muito nossas vidas... Geralmente, queremos ser só o que consideramos "bom" e a parte da nossa natureza que consideramos "ruim" tentamos esconder a todo custo, e acabamos fazendo isso tão bem que as escondemos até de nós mesmos... e elas, como nossa sombra, fazem mais estragos do que quando aceitamos que somos humanos e que temos tudo dentro de nós...

Geralmente, somos taxados e taxamos os outros de corajoso ou medroso, calmo ou nervoso, trabalhador ou preguiçoso... e assim vai, em uma extensa lista de qualidades e seus opostos, considerados defeitos... Mas na verdade, como na música, ninguém aqui é puro anjo ou demônio... Somos tudo... e as pessoas muito corajosas também sentem medo... assim como as muito medrosas também possuem a coragem entre seus atributos, que pode se manifestar de forma diferente... O fato é que querer ser uma coisa ou outra é embarcar em uma canoa furada e dá muito trabalho passar a viagem aqui na Terra, tirando a água que insiste em entrar pelo buraco da canoa. Tentar esconder a sombra é um trabalho inútil porque nunca conseguiremos...

O fato de acreditarmos que somos só "bons" ou só "maus" nas suas múltiplas expressões e de julgarmos o outro também sob essa ótica, extremamente limitada, é um dos fatores que mais atrapalham nossos relacionamentos com o outro e, principalmente, com a gente mesmo. Se uma característica nossa, considerada boa ou ruim, de alguma forma se sobressai em algum momento das nossas vidas, passamos a ser aquilo... e a não ser o oposto...
Assim, se um dia fizemos um ato de extrema coragem, passamos a ser considerados corajosos... e, o pior, passamos a defender isso, e a esconder o nosso medo... oculto, no chamado mundo das sombras, maior ele se torna. E um dia ele explode sem controle, nas horas que menos queremos, se revelando a todos.

Me lembro que quando era criança tinha um trabalhador na fazenda do meu avó, que era extremamente corajoso, e não tinha medo de nada... a não ser de filhote de passarinho. Ninguém acreditava que aquele homem tão forte e corajoso pudesse ter medo de um serzinho tão inofensivo, mas ele tinha... ainda bem que não escondia isso de ninguém... aceitava esse lado da sua natureza...

Todos somos corajosos, mas também somos medrosos... todos sentimos amor, mas também sentimos desamor... e assim vai. Temos tudo dentro de nós, e o que não aceitarmos só tende a aumentar e a tomar proporções muito maiores e mais assustadoras do que se as acolhêssemos, aceitando a nossa totalidade.

A um simples pensamento, que julgamos ruim ou não digno, mas que todos temos, já nos sentimos culpados e tentamos esconder até da gente mesmo... como se fôssemos obrigados a ser somente bons o tempo todo.

Sem levar em conta que muito do que consideramos "ruim" são conceitos equivocados adquiridos na infância e que moldam nosso comportamento para sempre... ou até que nos decidamos a olhar para quem somos por inteiro e a fazer de vez as pazes com a nossa sombra.

Frequentemente, as chamadas qualidades que nos são atribuídas, tornam-se um peso enorme porque passamos a defender só aquele lado e a negar o outro... quantas vezes, vemos pessoas "maravilhosas" agirem de forma completamente oposta ao que era esperado delas... e, em um minuto, destruírem tudo que foi construído ao longo de anos... Para mantermos uma imagem "boa", equivocadamente acreditamos que temos que negar o outro lado da nossa natureza, considerada a parte "ruim"...

Todos somos "bons" e "maus" em toda uma gama de qualidades e defeitos... Tudo que reconhecemos no outro também temos dentro de nós... e aceitar isso pode dar uma nova luz aos nossos relacionamentos e a forma com que lidamos com o mundo ao nosso redor...

Tem um livro maravilhoso da Debbie Ford que já comentei aqui sobre ele, que nos ensina a lidar com o nosso lado sombra, e recomendo a todos... "O Lado Sombrio dos Buscadores da Luz" onde ela nos fala:

"Em vez de tentar suprimir nossas sombras, precisamos revelar, reconhecer e assumir as coisas que mais tememos encarar. Ao empregar a palavra "reconhecer", estou me referindo a ter conhecimento de que uma determinada característica pertence a você. "A sombra é que detém as pistas", diz o conselheiro espiritual e escritor Lazaris. "Ela também possui o segredo da mudança, mudança que pode chegar ao plano celular ou até mesmo afetar o seu DNA". Nossas sombras são detentoras da essência daquilo que somos; guardam os nossos bens mais preciosos. Ao encarar esses aspectos de nós mesmos, ficamos livres para viver nossa gloriosa totalidade: o lado bom e o mau, a escuridão e a luz. Ao assumir tudo o que somos, alcançamos a liberdade para decidir o que fazer neste mundo. Enquanto continuarmos a esconder, mascarar e projetar o que está em nosso interior, não teremos liberdade de ser nem de escolher".

Quando aceitamos que somos Luz e Sombra, a energia e o tempo que gastávamos tentando esconder e negar o lado sombrio, torna-se disponível para serem usados para nossa felicidade e dos que estão ao nosso redor...
A sombra acolhida e aceita é um terreno fértil para nossa Luz se manifestar... 



Fonte: Recebido por -mail da Sedi (retirado do site Somos Todos Um)

terça-feira, 31 de julho de 2012

Curso: A Casa Coração (emoções)

Para fazer esse módulo 3 não precisa ter feito necessariamente os módulos anteriores. Estes serão repetidos em outro para quem tiver interesse em fazer.
Harmonização de Espaços: A casa é o reflexo da nossa alma
Módulo 3 - A Casa Coração (emoções)

O lar mostra nossos sonhos, conquistas, desejos, ajustes e desajustes na vida. Sendo um reflexo da nossa alma. Harmonizando o lar externo equilibramos o lar interno e vice versa.

Neste curso de harmonização de espaços vamos trabalhar os vários aspectos que envolvem nossa luz e sombra interior. Utilizando a casa como laboratório. O que cada cômodo representa e como utilizá-los como uma ferramenta para o nosso crescimento pessoal.

Despertar e trabalhar nosso sol interior para que ilumine nossa vida e guie nossos passos.

Alguns dos tópicos que serão tratados neste módulo 3:
- Perdão e desapego
- Compaixão
- Ambiente familiar
- Autosabotagem
- Ho'oponopono
- Mediação dos conflito
- Mandala da Casa Coração
- Florais e ferramentas para autocura
- Uso do “Simancol” ou “Tocometro”

Venha conferir! O curso possui um blog com informações e ferramentas para auxiliar no desenrolar do crescimento interior – www.sualuzesombra.blogspot.com.br

Data módulo 3: 18 Ago 2012 (sábado) - Módulo A Casa Coração (emoções)
Horário: das 9h às 18h


Ministrante: Andrea dos Santos Leandro
www.harmonizacaodeespacos.blogspot.com

Obs.: * Os participantes receberão certificado e apostila.

O curso possui 4 módulos:

Módulo 1 - A Casa é um espelho: O que a sua reflete?
Módulo 2 - A Casa mental (modelos mentais)
Módulo 3 - A Casa coração (emoções)
Módulo 4 - A Casa alma (despertar do sol interior)


Informações e inscrições:
Kainnon – Cursos e Terapias (local do curso)
RS-509 (Faixa Velha de Camobi), nº 1785 - Santa Maria/RS
Fones: (55) 3027. 2505 / 9937. 2766 / 8132.9090
e-mail: kainnon33@gmail.com

Loja Angeluz no segundo andar do Santa Maria Shopping

www.kainnon.com
 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Energia Íntima


Prestem atenção a quem você compartilha sua energia íntima. A intimidade, a este nível, entrelaça sua energia com a energia da outra pessoa. Essas conexões poderosas, independentemente de quão insignificante você acha que elas sejam, deixam detritos espirituais, particularmente nas pessoas que não praticam qualquer tipo de limpeza física, emocional ou de outra forma...

Quanto mais você interagir intimamente com alguém, mais profunda será sua ligação e mais suas auras se entrelaçarão. Imagine a aura confusa de alguém que dorme com várias pessoas e absorve estas múltiplas energias?

O que elas podem não perceber é que há energias que conseguem repelir a energia positiva e atrair, assim, energia negativa em sua vida.

Eu sempre digo, nunca dormir com alguém que você não gostaria de ser.

[Lisa Patterson]
 
Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=327229270703209&set=a.180474938711977.41780.106650029427802&type=1&theater
 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Modelos Mentais

Sabemos que algumas das melhores idéias nunca serão colocadas em prática. É comum estratégias brilhantes falharem quando traduzidas em ação. Isso ocorre porque carregamos em nossa mente imagens, hipóteses e estórias.

Nossos modelos mentais determinam além de como o mundo faz sentido, como tomamos nossas ações. Eles podem ser simples generalizações (exemplo, "todas as pessoas são indignas de confiança"), ou teorias complexas (exemplo, minhas hipóteses sobre como os membros de minha família interagem).

Devemos compreender que os modelos mentais moldam como agimos. Se acreditarmos que as pessoas são indignas de confiança, agimos de forma diferente de como agiríamos se acreditássemos que são dignas de confiança.

Nossos modelos mentais afetam o que fazemos, pois afetam o que vemos. Se eu e você caminhássemos por um parque no fim-de-semana, teríamos sensações básicas parecidas (como bem-estar e relaxamento), mas prestaríamos atenção a rostos diferentes, pois observamos seletivamente.

Sabendo que os modelos mentais moldam nossas percepções. O problema com eles não é se estão certo ou errado, por definição, todos os modelos são simplificações. Os problemas com modelos mentais ocorrem quando são tácitos, ou seja, ocorrem em seu subconsciente.

À medida que você toma consciência do quanto seu modelo mental interfere em suas ações e julgamentos, você consegue olhar para a situação de forma diferente e tomar ações mais assertivas.

Fonte: http://estrategiacriativa.blogspot.com.br/2009/02/modelos-mentais.html

quinta-feira, 12 de julho de 2012



Harmonização de Espaços: A casa é o reflexo da nossa alma 
  
Módulo 2 - A Casa Mental (Modelos Mentais)

Convite no facebook - https://www.facebook.com/events/279663508786903/

O lar mostra nossos sonhos, conquistas, desejos, ajustes e desajustes na vida. Sendo um reflexo da nossa alma. Harmonizando o lar externo equilibramos o lar interno e vice versa.

Neste curso de harmonização de espaços vamos trabalhar os vários aspectos que envolvem nossa luz e sombra interior. Utilizando a casa como laboratório. O que cada cômodo representa e como utilizá-los como uma ferramenta para o nosso crescimento pessoal.

Despertar e trabalhar nosso sol interior para que ilumine nossa vida e guie nossos passos.

Alguns dos tópicos que serão tratados neste módulo 2:
- Modelos mentais
- Efeito espelho
- Sincronicidade
- Ferramenta S.O.L.
- Caderno da Verdade
- Florais e ferramentas para autocura
- Mandala da Casa Mental

OBSERVAÇÃO: Para fazer este módulo não precisa necessariamente ter feito o módulo 1. Os módulos são sequenciais mas independentes. Pode-se fazer o módulo faltante quando for oferecido novamente.

Venha conferir! O curso possui um blog com informações e ferramentas para auxiliar no desenrolar do crescimento interior – www.sualuzesombra.blogspot.com.br

Data: 21 Jul 2012 (sábado)
Horário: das 9h às 18h

Ministrante: Andrea dos Santos Leandro
www.harmonizacaodeespacos.blogspot.com

Obs.: Os participantes receberão certificado e apostila.

O curso possui 4 módulos:

Módulo 1 - A Casa é um espelho: O que a sua reflete?
Módulo 2 - A Casa mental (modelos mentais)
Módulo 3 - A Casa coração (emoções)
Módulo 4 - A Casa alma (despertar do sol interior)

Informações e inscrições:
Kainnon – Cursos e Terapias (local do curso)
RS-509 (Faixa Velha de Camobi), nº 1785 - Santa Maria/RS
Fones: (55) 3027. 2505 / 9937. 2766 / 8132.9090
e-mail: kainnon33@gmail.com

Loja Angeluz no segundo andar do Santa Maria Shopping

www.kainnon.com

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Onde moram os seus sonhos?

Texto abaixo de Allan Lopes: Geobiólogo, autor do projeto Geosounds - Melodias para a Terra, fundador e presidente do Instituto Brasileiro de Geobiologia (IBG).


Dicas mostram importância de cuidar, preservar e harmonizar sua casa

O lugar onde moramos é sempre a morada dos nossos sonhos. Seja própria, alugada ou emprestada, estamos sempre nos projetando na residência, colocando fotos, cores, lembretes. Arrumando-a de um jeito que é só nosso, especial. Fazemos com que nossas esperanças, desejos e crenças sejam espelhados do lado de fora. Conscientemente ou não, usamos nossos lares como aliados para a concretização dos nossos sonhos, das nossas verdades, da nossa vida. Na casa damos o primeiro passo para a concretização da nossa missão no mundo, para que possamos efetivamente ser aquilo que temos capacidade e que fomos criados para ser.

O interessante é que o contrário também é verdadeiro, e poucas vezes nos damos conta disto. Quando mexemos na casa mexemos também em nós. Todas as vezes que eu abro as janelas da casa também estou abrindo as janelas da minha alma, deixando a vida entrar e me abençoar por mais um dia, mais uma oportunidade de ser e existir. Todas as vezes que limpo minha casa também limpo de mim as poeiras, mofos e sujeiras emocionais. Sempre que trago à minha casa novas pessoas, objetos e flores, estou também me abrindo para o novo, para o outro, para a capacidade de crescer e evoluir com a vida e com tudo o que ela traz de bom. Um novo vento é uma nova inspiração, uma nova luz é uma nova iluminação.
Por isso, devemos ter cuidado com o lugar onde vivemos. Por que queremos que o mundo, através de nossas casas, nos sorria e nos traga tudo o que há de melhor para ser vivido. Confira abaixo algumas dicas simples para colocar em prática em seu lar e deixá-lo mais harmonizado.

Jogue fora o que não serve mais

Nossa primeira preocupação deve ser deixar nossa casa livre de tralhas, ou seja, nos desapegar do passado e abrir espaço para o novo e para que o futuro se manifeste em nosso presente. Por isso sugiro o "destralhamento", uma técnica simples e eficaz para a leveza da alma. Escolha uma gaveta, uma área do guarda-roupas ou um quarto da casa. Pegue cada objeto daquela área e se pergunte: "eu uso isso?". Se a resposta for "sim", guarde de volta aquele objeto, mesmo que você use apenas no inverno ou nas férias. Se a resposta for "não", então faça uma segunda pergunta: "eu amo esse objeto?". Caso sim, mantenha o objeto. Pode ser uma lembrança de alguém ou um momento querido, pode ser um objeto que tenha algum valor pessoal importante e isto nos dá forças para nos lembrarmos de quem somos. Mas se a resposta a esta segunda pergunta também for "não", seja impiedoso. Jogue fora, dê imediatamente para alguém que precise ou venda sem demora.

Não deixe que pensamentos do tipo "mas eu posso precisar um dia", ou "mas eu já guardo isso há tanto tempo para o dia em que..." tomem a dianteira. Desfaça-se desse objeto, ele tem impedido você de viver o que precisa viver, ele a tem mantido na zona de conforto, no mundo onde você conhece e controla tudo, mas que nada muda, evolui ou melhora. Então dê adeus ao objeto sem uso e sem afeto!

Incorpore lembranças afetivas na decoração

Em seguida, busque colocar em sua casa o máximo de objetos que contem histórias importantes da sua vida. Fotos do seu casamento, fotos dos seus filhos ainda bebês, fotos sua enquanto adolescente, presentes dados por pessoas queridas e assim por diante. Tire estes elementos do armário e das gavetas e coloque para o lado de fora, pois somente assim eles poderão lembrar quem você realmente é, e lhe ajudar a seguir seu caminho.

Deixe a casa cheia de boas energias

Experimente harmonizar as energias da sua residência, pois isso irá incentivar uma harmonização interior em você e em todas as pessoas que vivem, frequentam ou são vizinhas de seu lar. O ideal é contratar um especialista, mas você pode começar fazendo limpezas energéticas da sua casa.

Pegue um litro de álcool e coloque um pouco de ervas, como hortelã, lavanda e outras que você goste. Deixe ali por um dia e depois borrife pela casa. Vale lembrar que o spray não deve ser aspergido na direção de móveis ou quadros, pois pode manchar os objetos. Para amenizar essa tendência, dilua um pouco da mistura em água, ou coloque na água que será usada para passar no chão. Isto deverá manter sua casa com um mínimo de equilíbrio energético, para que você possa seguir livre e feliz pela vida que nos é dada.

Allan Lopes

Fonte: http://www.personare.com.br/onde-moram-os-seus-sonhos-m2491, em 06 Jul 2012
 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

terça-feira, 12 de junho de 2012

A velhinha mal humorada


Quando uma velha senhora morreu na seção para o tratamento de doenças
da velhice em uma pequena clínica perto de Dundee, na Escócia,
todos estavam convencidos de que ela não havia deixado nada de valor.

Então, quando as enfermeiras verificaram seus poucos pertences,
eles encontraram um poema.
Sua qualidade e conteúdo impressionaram todas as pessoas,
e todas as enfermeiras queriam uma cópia da mesma.
Uma delas levou uma cópia para a Irlanda.

A única herança que a velha deixou a seus sucessores foi publicado na
edição de Natal da notícia da União para a Saúde Mental na Irlanda do Norte.

Este poema, simples mas eloqüente, também foi apresentado com slides.

Então, esta velha senhora da Escócia,
sem posses materiais para deixar ao mundo,
é a autora deste poema "anônimo" que circula na Internet.


A Velha Rabugenta
Que vêem amigas?
Que vêem ?
Que pensam quando me olham?

Uma velha rabugenta não muito inteligente de hábitos incertos,
com seus olhos sonhadores fixos ao longe?

A velha que cospe comida que não responde ao tentar ser convencida...
“De, fazer um pequeno esforço?"

A velha, que vocês acreditam que não se dá conta das coisas que vocês
fazem e que continuamente perde a sua escova ou o sapato?

A velha, que contra sua vontade,
mas humildemente lhes permite a fazer o que queiram,
que me banhem e me alimentem só para o dia passar mais depressa....

É isso que vocês acham?
É isso que vocês vêem?
Se assim for, abram os olhos,
amigas, porque isso que vocês vêem não sou eu!

Vou lhes dizer quem sou, quando estou sentada aqui, t
ão tranquila como me ordenaram...

Sou uma menina de 10 anos,
que tem pai e mãe, irmãos e irmãs que se amam.

Sou uma jovenzinha de 16 anos.
Com asas nos pés, e que sonha encontrar seu amado.

Sou uma noiva aos 20,
Que o coração salta nas lembranças,
Quando fiz a promessa.

Que me uniu até o fim de meus dias com o AMOR de minha vida.

Sou ainda uma moça com 25 anos,
Que tem seus filhos,
Que precisam que eu os guie...

Tenho um lugar seguro e feliz!
Sou a mulher com 30 anos.

Onde os filhos crescem rápido,
E estamos unidos com laços que deveriam durar para sempre...

Quando tenho 40 anos
Meus filhos já cresceram
E não estão em casa...
Mas ao meu lado está meu marido
Que me acalente quando estou triste.
Aos cinquenta, mais uma vez comigo
deixam os bebês, meus netos,
e de novo tenho a alegria das crianças,
meus entes queridos junto a mim.

Aos 60 anos, sobre mim nuvens escuras aparecem,
meu marido está morto;
e quando olho meu futuro me arrepio toda de terror.

Os meus filhos se foram, e agora tem os seus próprios filhos...
Então penso em tudo o que aconteceu e no amor que conheci.

Agora sou uma velha.
Que cruel é a natureza....
A velhice é uma piada.
Que transforma um ser humano.
Em um alienado.
O corpo murcha.
Os atrativos e a força desaparecem.
Ali onde uma vez teve um coração.
Agora há uma pedra.

No entanto, nestas ruínas, a menina de 16 anos ainda está viva.
E o meu coração cansado, ainda está repleto de sentimentos.

Vivos e conhecidos.
Recordo os dias felizes e tristes.
Em meus pensamentos volto a amar e a viver o meu passado.
Penso em todos esses anos Que foram, ao mesmo tempo poucos.
Mas que passaram muito rápido, e aceito o inevitável..
Que nada pode durar para sempre...
por isso, abram seus olhos e vejam.

Diante de vocês não está uma velha mal-humorada.
Diante de vocês estou apenas “EU...”
Uma menina, mulher e senhora.
Viva...!! E com todos os sentimentos de uma vida...


Lembrem deste poema da próxima vez que se encontrar com uma pessoa idosa mal-humorada e não a rejeitem, Sem olhar primero a sua Alma Jovem…


Fonte: http://www.satellites.co.uk/forums/sat-tuga-bar/175970-velhinha-mal-humorada.html
 

domingo, 27 de maio de 2012

Meditação do Sol Interior


Aproveite a energia do dia do SOL (Ahau) no Sincronário Maia
 para meditar a energia poderosa do SOL.
28 / 5 / 2012
Crono-Psi: 153


Kin 260
Sol Cósmico Amarelo


Persevero com o fim de iluminar
Transcendendo a vida
Selo a matriz do fogo universal
Com o tom cósmico da presença
Eu sou guiado pelo poder do florescimento

Sou um portal de ativação galáctica, entra por mim

'Cruzo o horizonte de minhas limitações e sigo em busca da iluminação.'

MEDITAÇÃO DO SOL INTERIOR
Invoco a luz divina que existe no meu Sol Interior
Rogo que me guie e ilumine o meu caminho
Que a Serenidade, Objetividade e Lucidez
Sejam os pilares da minha jornada
Que possa alcançar o
Sagrado que existe em mim, liberando e focando na minha
Originalidade e que possa agir e ser totalmente
Livre. Respeitando os meus limites e os alheios
Com amor e paz no coração!
 Ao fazer essa meditação foque na região do seu umbigo. Que é o centro de força!!!
 www.gaia-maeterra.blogspot.com.br

terça-feira, 15 de maio de 2012

Howard Gardner: o psicólogo que mudou a forma de pensar a inteligência

14 de maio de 2012, às 15h01min

Professor da Universidade de Harvard e da Boston School of Medicine, Gardner balançou as bases da Educação ao defender um método novo e ousado para medir o grau de inteligência nas pessoas. Seus mais de vinte livros e centenas de artigos vêm, ao longo de décadas, influenciando acadêmicos e educadores de todo o mundo. E ele não quer parar...


Por Fábio Bandeira de Mello, Revista Administradores
Os critérios para determinar se alguém é inteligente mudaram radicalmente nos últimos 20 anos. E um dos responsáveis por essa transformação, sem sombra de dúvida, foi o psicólogo americano Howard Gardner. Ele desafiou a sabedoria convencional sobre a compreensão da inteligência humana ao concluir que a mente é composta de múltiplas capacidades independentes entre si, ao invés de apenas uma. Para Gardner, a inteligência não pode ser medida só pelo raciocínio lógico-matemático, geralmente o mais valorizado na escola.

Porém, seus estudos vão além. Gardner também desenvolveu uma tese daquilo que chama de "Cinco mentes para o futuro", ao demarcar os tipos de competências que são necessárias para alcançar o sucesso pessoal e profissional no século 21. Ele promove, ainda, o grupo de pesquisa Good Work Project, com atuação pelo mundo, que defende o comportamento ético e a melhora na autoestima profissional. O psicólogo conversou com a Administradores sobre o seu trabalho realizado desde meados de 1980, e também sobre os novos caminhos da sociedade para a educação e para o trabalho.

Em sua teoria das Inteligências Múltiplas, você destaca que cada pessoa possui uma mistura singular de vários tipos de inteligência. Mas como exatamente funciona esse processo?
Todos os seres humanos possuem oito ou nove inteligências principais - linguística, lógica,
musical, espacial, corporal, interpessoal, intrapessoal e naturalista. Além disso, existe a possibilidade de possuirmos uma inteligência existencial - a inteligência de refletimos sobre grandes questões.
No entanto, duas pessoas não possuem exatamente o mesmo perfil de inteligências - nem mesmo gêmeos idênticos. Isso acontece porque nós temos experiências e motivações diferentes, e não queremos ser como os outros.

Conhecidas essas diferenças, educadores e pessoas de negócios têm uma escolha. Cada um de nós pode tentar fazer o mesmo, ou podemos celebrar as diferenças e tentar ajudar indivíduos a encontrarem seu próprio nicho, de acordo com seus potenciais e interesses.

Se pensarmos nos administradores pelo mundo e nos tipos de inteligência que descreve, quais seriam as inteligências mais necessárias para saber administrar? Por quê?
Isso depende da natureza do trabalho. Se você trabalha em algum tipo de organização artística (museus ou moda), você lida com inteligências diferentes das quais lidaria se trabalhasse em uma companhia manufatureira, financeira ou tecnológica. É claro que o papel que você exerce na organização também importa. Se você trabalha com cálculo e orçamento, a inteligência lógica é importante. Caso a pessoa trabalhe na área de recursos humanos, as inteligências pessoais se tornam mais relevantes. Já para quem pretende atuar com comunicação, a inteligência linguística é crucial.

É claro que cada gestor precisa ser capaz de trabalhar com diferentes indivíduos e, neste caso, ambas as inteligências - a interpessoal (compreender os outros) e a intrapessoal (compreender a si mesmo) são vitais.

Imagem: divulgação

Você tem uma análise bem crítica sobre os testes padronizados e os famosos testes de QI. Qual seria o motivo?
Há 100 anos, os testes de QI tinham o objetivo de predizer quem melhor se encaixaria em um determinado tipo de escola. Eles fazem isso muito bem, mas eu tenho um preditor muito melhor - a performance no último ano de escola. O problema com testes de QI é que eles fazem um trabalho racional de análise das inteligências linguística e lógica, mas não testam as outras inteligências que, inclusive, são muito importantes para o trabalho no século 21.

Quanto a testes padronizados, o que realmente contesto são as respostas curtas e opções de múltipla escolha, que primeiramente observam o conhecimento factual. A vida não consiste em testes de múltipla escolha - você precisa decidir o que é importante e como lidar com isso. Usar padrões é muito bom, mas padrões precisam ser apropriados às tarefas imediatas.

Agora com computadores, podemos olhar diretamente para as performances, através de simulações diretas das capacidades que são necessárias. Essa é uma maneira muito melhor de avaliar competências que um teste de múltipla escolha.

Além disso, não existe mais a necessidade de memorizar fatos. Eles podem ser rapidamente obtidos em computadores pessoais e smartphones. Precisamos de pessoas para entender como aqueles fatos são apurados - os métodos que são usados por diferentes disciplinas e diferentes profissões... e que se alega não terem nenhum mérito.

Você acredita que a educação ao longo do tempo vem sofrendo problemas pela maioria das escolas tratarem todos os alunos da mesma maneira?
Sim, mas quando você tem aulas extensas e professores que não são versáteis, isso é inevitável. No passado, apenas um grupo tinha educação individual - os muito ricos, que podiam contratar tutores. Agora, vivemos pela primeira vez na história da humanidade um tempo em que educação individual pode ser amplamente distribuída, através dos computadores. Se existem dez maneiras de se aprender álgebra, ou como consertar uma máquina, ou como dar sentido a uma guerra civil, todas essas respostas podem ser obtidas on-line ou por aprendizado a distância. A perspectiva é muito animadora!

Analisando os países emergentes, como o Brasil poderia melhorar a educação nas escolas para potencializar as habilidades e os tipos de inteligências dos nossos alunos?
A teoria das inteligências múltiplas recomenda dois passos: individuação e pluralização. Individuação significa que devemos ensinar a cada indivíduo de modo que ele possa aprender facilmente, e avaliar esta pessoa de maneiras que sejam cômodas. Pluralização significa que devemos ensinar assuntos importantes de mais de uma maneira. Se você pode lecionar um assunto de diferentes modos, você recebe duas recompensas importantes:

1) você alcança mais estudantes, porque alguns aprendem melhor através de histórias, outros por meio da lógica, ou trabalhos artísticos, ou esquemas; 2) você tem uma demonstração do que significa compreender bem alguma coisa. Se você compreende bem qualquer assunto ou ofício, você pode apresentá-lo de diferentes maneiras.

Nós temos uma vasta experiência em treinar a mente disciplinada, muito menor que nas mentes sintética ou ética. E então aqueles países que podem buscar esses tipos de mentes com êxito terão uma grande vantagem. Muito do que é errado nos Estados Unidos, e em países influenciados pelos Estados Unidos, é que estamos preparando nossos jovens para os séculos 19 ou 20.

Você também desenvolveu a tese das "Cinco mentes para o futuro", na qual ressalta como essenciais para o século 21 a mente sintética, disciplinada, criativa, respeitosa e ética. Quais foram as razões que o levaram a escolher essas cinco abordagens como fundamentais?
Em meu trabalho com inteligências, eu operei como um pesquisador, tentei definir as inteligências humanas essenciais. Quando recomendo cinco mentes para o futuro, estou agindo como um diplomata. Não existe nada mágico sobre as cinco mentes. Eu poderia ter escrito sobre a 'mente tecnológica' ou 'a mente digital' ou 'a mente intercultural'. Escrevi sobre mentes que considerei importantes e acredito que contribuí para coisas importantes.

Mas qual delas é a mais importante?
Acredito que todas elas são necessárias, mas a respeitosa e a ética são as mais importantes. Se não tivermos respeito pelos indivíduos, particularmente aqueles aparentemente diferentes de nossas famílias, e se não nos comportarmos de um modo ético, o planeta que conhecemos não existirá. As pessoas no Brasil têm a imensa vantagem de viver em uma cultura muito diversa. Isso é muito mais difícil para pessoas que vivem em uma cultura mais homogênea, como na área agrária da China, ou Escandinávia.

Quanto às outras três mentes, existem mais opções: algumas pessoas serão peritas sintéticas e algumas pessoas serão criativas/empresariais. Mas todas as pessoas precisam ter habilidade em alguma área, e esse é o aspecto onde a mente disciplinada se torna crucial.

Ainda sobre as cinco mentes, você poderia nos apontar pessoas que seriam excelentes exemplos por possuírem com desenvoltura uma dessas mentes?
Existem exemplos em abundância de indivíduos com mentes disciplinadas - bons estudiosos, artistas, profissionais. Como um grande sintético, menciono o biólogo Charles Darwin. Na era contemporânea, dois grandes biólogos sintéticos são E. O. Wilson e Stephen Jay Gould, ambos colegas em Harvard.
Eu escrevi um livro chamado "Criando Mentes", sobre sete grandes criadores da era moderna: o físico Albert Einstein, o poeta T. S. Eliot, o pintor Pablo Picasso, o músico Igor Stravinsky, o psicanalista Sigmund Freud, a dançarina Martha Graham, e o líder religioso-político Mahatma Gandhi.

O presidente Barack Obama exemplifica uma mente respeitosa, enquanto o presidente Abraham Lincoln tinha uma mente ética. Desculpem-me por esses exemplos não incluírem indivíduos do Brasil, pois tive que mencionar pessoas que conheço bem.

Quais são seus próximos passos em relação a pesquisas? No momento, está trabalhando alguma nova pesquisa que poderia nos contar?
Meu trabalho atual representa um esforço em dar condições ao meu país e a outras localidades. Nos últimos cinquenta anos, os mercados também se tornaram poderosos em demasia nos Estados Unidos e acabaram trazendo uma situação em que a maioria da população é impulsionada pelo medo, de um lado, ou pela ganância, por outro. Então, colegas e eu temos tentado promover o bom trabalho, ou seja, o trabalho que é excelente, engajado e ético.

Além disso, pregamos a boa cidadania, sendo ela, que consta em membros que conhecem as leis e regulamentos de uma sociedade, preocupam-se com eles e tentam fazer o que é certo para uma convivência mais plena. Nós também estamos empreendendo esforços para aumentar a incidência do bom trabalho nos Estados Unidos. Você pode aprender mais sobre esse projeto visitando os sites goodworkproject.org e hgoodworktoolkit.org. 


Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/entrevistas/carreira-recursos-humanos/howard-gardner-o-psicologo-que-mudou-a-forma-de-pensar-a-inteligencia/79/

sexta-feira, 11 de maio de 2012

SÍNDROME DE VÍTIMA: A INCAPACIDADE DE ACEITAR O MUNDO COMO ELE É

Antônio Roberto Soares

Todo o comportamento humano decorre da concepção que nós temos da realidade e nessa realidade existem dois pólos bastante distintos: aquilo que nós somos e aquilo que nos cerca. Nossa postura na vida depende do modo como estabelecemos essa relação: a relação entre nós e os outros, entre nós e os membros da nossa família, entre nós e outros membros da sociedade, entre nós e as coisas, entre nós e o trabalho, entre nós e a realidade externa.

A nossa maneira de sentir e de viver depende de como cada um de nós interioriza a relação entre essas duas partes da realidade. E uma das formas que aprendemos de nos relacionarmos com os outros é a postura que designamos por vítima.

O que é a vítima? A vítima é a pessoa que se sente inferior à realidade, é a pessoa que se sente esmagada pelo mundo externo, é a pessoa que se sente desgraçada face aos acontecimentos, é aquela que se acostuma a ver a realidade apenas em seus aspectos negativos. Ela sempre sabe o que não deve, o que não pode, o que não dá certo. Ela consegue ver apenas a sombra da realidade, paralelo a uma incrível capacidade para diagnosticar os problemas existentes.

Há nela uma incapacidade estrutural de procurar o caminho das soluções e, neste sentido, ela transfere os seus problemas para os outros; transfere para as circunstâncias, para o mundo exterior, a responsabilidade do que está lhe acontecendo.

Esta é a postura da justificativa. Justificar-se é o sinal de que não queremos mudar. Para não assumirmos o erro, justificamo-nos, ou seja, transformamos o que está errado em injusto e, de justificativa em justificativa, paralisamo-nos, impedimo-nos de crescer.

A vítima é incompetente na sua relação com o mundo externo. Enquanto colocarmos a responsabilidade total dos nossos problemas em outras pessoas e circunstâncias, tiraremos de nós mesmos a possibilidade de crescimento. Em vez disso, vamos procurar mudar as outras pessoas.

Este tipo de postura provém do sentimento de solidão. É quando não percebemos que somos responsáveis pela nossa própria vida, por seus altos e baixos, seu bem e seu mal, suas alegrias e tristezas; é quando a nossa felicidade se torna dependente da maneira como os outros agem.

E como as pessoas não agem segundo nosso padrão, sentimo-nos infelizes e sofredores. Realmente, a melhor maneira de sermos infelizes é acreditarmos que é à outra pessoa que compete nos dar felicidade e, assim, mascaramos a nossa própria vida frente aos nossos problemas.

A postura de vítima é a máscara que usamos para não assumirmos a realidade difícil, quando ela se apresenta.

É a falta de vontade de crescer, de mudar‚ escondida sob a capa da aparição externa. Essa é uma das maiores ilusões da nossa vida: desejarmos transferir para a realidade que não nos pertence, sobre a qual não possuímos nenhum controle, as deficiências da parte que nos cabe. Toda relação humana é bilateral: nós e a sociedade, nós e a família, nós e o que nos cerca.

O maior mal que fazemos a nós próprios é usarmos as limitações de outras pessoas do nosso relacionamento para não aceitarmos a nossa própria parte negativa.

Assim, usamos o sistema como bode expiatório para a nossa acomodação no sofrimento. A vítima é a pessoa que transformou sua vida numa grande reclamação. Seu modo de agir e de estar no mundo é sempre uma forma queixosa, opção que é mais cômoda do que fazer algo para resolver os problemas. A vítima usa o próprio sofrimento para controlar o sentimento alheio; ela se coloca como dominada, como fraca, para dominar o sentimento das outras pessoas.

O que mais caracteriza a vítima é a sua falta de vontade de crescer. Sofrendo de uma doença chamada perfeccionismo, que é a não aceitação dos erros humanos, a intolerância com a imperfeição humana, a vítima desiste do próprio crescimento. Ela se tortura com a idéia perfeccionista, com a imagem de como deveria ser, e tortura também os outros relativamente àquilo que as outras pessoas deveriam ser.

Há na vítima uma tentativa de enquadrar o mundo no modelo ideal que ela própria criou, e sempre que temos um modelo ideal na cabeça é para evitarmos entrar em contato com a realidade. A vítima não se relaciona com as pessoas aceitando-as como são, mas da maneira que ela gostaria que fossem.

É comum querermos que os outros sejam aquilo que não estamos conseguindo ser, desejar que o filho, a mulher e o amigo sejam o que nós não somos.

Colocar-se como vítima é uma forma de se negar na relação humana. Por esta postura, não estamos presentes, não valemos nada, somos meros objetos da situação. Querendo ser o todo, colocamo-nos na situação de sermos nada. Todavia, as dificuldades e limitações do mundo externo são apenas um desafio ao nosso desenvolvimento, se assumirmos o nosso espaço e estivermos presentes.

Assim, quanto pior for um doente, tanto mais competente deve ser o médico; quanto pior for um aluno, mais competente deve ser o professor.

Assim também, quanto pior for o sistema ou a sociedade que nos cerca, mais competentes devemos ser com pessoas que fazem parte desta sociedade; quanto pior for nosso filho, mais competentes devemos ser como pai ou mãe; quanto pior for a nossa mulher, mais competentes devemos ser como marido; quanto pior for nosso marido, mais competentes devemos ser como esposa, e assim por diante.

Desta forma, colocamo-nos em posição de buscar o crescimento e tomamos a deficiência alheia como incentivo para nossas mudanças existenciais.

Só podemos crescer naquilo que nós somos, naquilo que nos pertence. A nossa fantasia está em querermos mudar o mundo inteiro para sermos felizes. Todos nós temos parte da responsabilidade naquilo que está ocorrendo.

Não raras vezes, atribuímos à sociedade atual, ao mundo, a causa de nossas atribulações e problemas. Talvez seja esta a mais comum das posturas da vítima: generalizar para não resolver.

Os problemas da nossa vida só podem ser resolvidos em concreto, em particular. Dizer, por exemplo, que somos pressionados pela sociedade a levar uma vida que não nos satisfaz, é colocar o problema de maneira insolúvel.

Todavia, perguntar a nós mesmos quais são as pessoas que concretamente estão nos pressionando para fazer o que nos desagrada, pode ajudar a trazer uma solução. Só podemos lidar com a sociedade em termos concretos, palpáveis.

Conforme nos relacionamos com cada pessoa, em cada lugar, em cada momento, estamos nos relacionando com a sociedade, porque cada pessoa específica, num determinado lugar e momento, é a sociedade para nós naquela hora.

Generalizamos para não solucionarmos, e como tudo aquilo que nos acontece está vinculado à realidade, todas as vezes que quisermos encontrar desculpas para nós basta olhar a imperfeição externa.

Colocar-se como vítima é economizar coragem para assumir a limitação humana, é não querer entender que a morte antecede a vida, que a semente morre antes de nascer, que a noite antecede o dia. A vítima transforma as dificuldades em conflito, a sua vida num beco sem saída. Ser vítima é querer fugir da realidade, do erro, da imperfeição, dos limites humanos. Todas as evidências da nossa vida demonstram que o erro existe, existe em nós, nos outros e no mundo. Neurótica é a pessoa que não quer ver o óbvio.

A vítima é uma pessoa orgulhosa que veste a capa da humildade. O orgulho dela vem de acreditar que ela é perfeita e que os outros é que não prestam. Crê que se o mundo não fosse do jeito que é‚ se sua esposa não fosse do jeito que é‚ se seus filhos não fossem do jeito que são, se o seu marido fosse diferente, ela estaria bem, porque ela, a vítima, é boa, os outros é que têm deficiências, apenas os outros têm que mudar.

A esse jogo chama-se o "Jogo da Infelicidade". A vítima é uma pessoa que sofre e gosta de fazer os outros sofrerem com o sofrimento dela, é a pessoa que usa suas dificuldades físicas, afetivas, financeiras, conjugais, profissionais, não para crescer, mas para permanecer nelas e, a partir disso, fazer chantagem emocional com as outras pessoas.

A vítima é a pessoa que ainda não se perdoou por não ser perfeita e transformou o sofrimento num modo de ser, num modo de se relacionar com o mundo.

É como se olhasse para a luz e dissesse:

 "Que pena que tenha a sombra...",

é como se olhasse para a vida e dissesse: "Que pena que haja a morte...",

é como se olhasse para o sim e dissesse: "Que pena que haja o não...".

E se nega a admitir que a luz e a sombra são faces de uma mesma moeda, que a vida é feita de vales e de montanhas.

Não são as circunstâncias que nos oprimem, mas, sim, a maneira como nos posicionamos diante delas, porque nas mesmas circunstâncias em que uns procuram o caminho do crescimento, outros procuram o caminho da loucura, da alienação. As circunstâncias são as mesmas, o que muda é a disposição para o alvorecer e para o desabrochar, ou para murchar e fenecer.  


Fonte: http://www.forumespirita.net/fe/auto-conhecimento/sindrome-de-vitima-a-incapacidade-de-aceitar-o-mundo-como-ele-e/

quinta-feira, 10 de maio de 2012

As Emoções na visão da Medicina Tradicional Chinesa.


A Medicina Tradicional Chinesa assim como a Medicina Ocidental, destaca a importância das emoções na manutenção da saúde humana. Já se sabe que o estado emocional do ser humano pode favorecer o aparecimento de inúmeras patologias porque enfraquece e diminui as nossas defesas.

A Medicina Tradicional Chinesa também aposta na saúde mental como um grande aliado a saúde do ser humano, porque na Medicina Chinesa observamos que as desarmonias e doenças são causadas por fatores internos (emoções), fatores externos (vírus, bactérias, fungos e mudanças climáticas) e fatores mistos.

Os desequilíbrios ou abalos emocionais podem desencadear ou exarcebar as desarmonias dos nossos órgãos internos e prejudicar nossas funções fisiológicas, assim como o mau funcionamento dos órgãos e vísceras podem resultar em desarmonias emocionais (vice-versa).

Assim na Medicina Chinesa tudo que existe gira em torno dos cinco elementos, portanto com as emoções não poderiam ser diferentes.Para melhor entendimento deixo aqui um exemplo: Um ser humano que sofre de gastrite tende a ser uma pessoa muito preocupada e nervosa, que é sintoma de mau funcionamento do aparelho digestivo.


Elemento - órgão - Víscera - Emoções
Fogo - Coração - Intestino delgado - Euforia
Terra - Estômago - Baço-pâncreas - Preocupação/estado pensativo
Metal - Pulmão - Intestino grosso - Depressão/tristeza/aflição
Água - Rim - Bexiga - Medo/ pânico.
Madeira - Fígado - Vesícula biliar - Raiva/desconfiança/inveja.

Fonte: http://fisioterapyacupuntura.blogspot.com.br/2011/01/as-emocoes-na-visao-da-medicina.html

Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?


Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?
A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.

... Há emoções prejudiciais à saúde? Quais são as que mais nos prejudicam?
70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais, os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.

Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?
De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.

Como é que a raiva nos afeta?
A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à auto-afirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.

Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?
A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.

A alegria acalma os ânimos?
Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente.

E a tristeza?
A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar. A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo.Tornamo-las negativas quando as reprimimos.

Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?
Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básicas são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo.

Como prevenir a enfermidade?
Somos criadores, portanto creio que a melhor forma é criarmos saúde. E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.

E se aparecer a doença?
Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que crêem que adoecer é fracassar.
O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida... Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta.

Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?
Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias, ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando entras em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O stress destrutivo prejudica o sistema imunológico. Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciê ncia.

O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?
A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é aceder o altar interior, o ser interior. Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de nossas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.

O que é para você a felicidade?
É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência. Viver o Presente.

É importante viver no presente? Como conseguir?
Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.

Na sua opinião, estamos tão confusos assim?
Temos três ilusões enormes que nos confundem:

Primeiro: cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte.

Segundo: cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência... Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.

Terceiro: ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo.

E do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso?
O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco.
Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo. Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor .

Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?
Somente a verdade. Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és. Tens um direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre. Ama-te, sê sincero contigo mesmo e leva-te em consideração. Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer. Amor produz amor. Se te amas, vais encontrar amor. Se não, vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti. A chave então é amar-se a si mesmo. E ao próximo como a ti mesmo. Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás apenas te apegando, estás condicionando o outro. Aceita-te como és; não podemos transformar o que não aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.

(Entrevista com o Dr. Jorge Carvajal, médico cirurgião da Universidade de Andaluzia, Espanha, pioneiro da Medicina Bioenergética.)

Fonte: http://portalclaudia.blogspot.com.br/, em 10 Mai 2012

Veja o que o estresse pode fazer com você

A resposta ao estresse não é só "mental"
O estresse provoca a liberação de substâncias químicas no corpo Essas substâncias produzem sintomas como taquicardia, respiração curta e boca seca. A exposição prolongada ao estresse pode levar a uma doença física ou emocional.

Cheque como seu corpo está respondendo ao estresse
Quando mais sintomas você enfrentar, mais exposto estará ao estresse

 
Infeções freqüentes - O estresse enfraquece o sistema imunológico (de defesa)
Esse processo aumenta a suscetibilidade da pessoa a doenças infecciosas.

O estresse atua em diversas partes do corpo como hipotálamo, hipófise e glândulas supra-renais (que ficam sobre os rins) e faz com que elas aumentem a liberação de hormônios (como adrenalina e cortisol).

Esses hormônios interferem na produção de citoquinas - espécie de mensageiros químicos – que fazem a comunicação entre as diferentes células do sistema imunológico.
O estresse crônico pode interferir na eficiência dessas células na defesa do organismo


 
Dicas para reduzir o estresse
Aprenda a relaxar com técnicas como relaxamento muscular, relaxamento respiratório ou meditação.

Discuta suas preocupações com um amigo e tente enxergar suas dúvidas de uma outra perspectiva.

Planeje seu trabalho sempre em etapas;

Lide melhor com sua raiva;

Saia de férias de tempos em tempos;

Seja realista e aprenda a priorizar seus compromissos;

Evite se automedicar ou beber para aliviar a tensão;

Durma e se alimente bem;

Faça alguma atividade física regularmente;

Procure ajuda médica quando você não estiver se sentido bem;

Fonte: Mayo HealthQuest e El Pais

Fonte: http://www.maringa.com/saude/estresse.php, em 10 Mai 2012